Estado de Buda - Atinja também o seu

Bem vindo ao blog oficial do Estado de Buda!

Diariamente estaremos incentivando você com bons pensamentos, boas idéias e perguntas cativantes que, com ênfase nos ensinos do budismo de Nitiren Daishonin, podem nos fortalecer para termos dias marvilhosos e cheio de energia e boa sorte!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O inferno só existe dentro de cada um de nós

O inferno só existe dentro de cada um de nós. O sofrimento não está no que nos acontece, mas na maneira pela qual reagimos aos fatos e o que fazemos com nossos pensamentos.

A atitude que adotamos diante da vida tem papel fundamental na nossa felicidade. Preocupar-se apenas com o presente, procurando encarar as coisas com alegria e tranquilidade, é o segredo para atingir a paz e a harmonia.
O caminho da espiritualidade é, antes de tudo, uma conquista individual, e deve ser utilizado para conviver com o estresse do dia-a-dia e com as dificuldades com as quais temos de lidar no trabalho e nos relacionamentos.

Se focarmos nossa imaginação mais na experiência direta que na cren~ca em fé cegas e mais no amor do que no medo, a felicidade estará mais perto do que se imagina.

sábado, 8 de novembro de 2008

A coisa é séria, é sobre a sua realidade ...

O materialismo moderno tira das pessoas a necessidade de se sentirem responsáveis, assim como a religião! Mas eu acho que se você levar a mecânica quântica a sério, verá que ela coloca a responsabilidade nas nossas mãos e não dá respostas claras e reconfortantes. Ela só diz que o mundo é muito grande e cheio de mistérios.

O mecanismo não é a resposta, mas não vou dizer qual é, pois vocês têm idade suficiente para tomarem suas decisões.

Por que continuamos recriando a mesma realidade?
Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos?
Por que continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente?
Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuamos recriando as mesmas realidades?
Não é incrível existirem opções e potenciais que desconhecemos?
É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criam nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum?

Fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o interno. Na ciência moderna é justamente o contrário. Ela diz que o que acontece dentro de nós é que vai criar o que acontece fora. Existe uma realidade física que é absolutamente sólida, mas só começa a existir quando colide com outro pedaço de realidade física. Esse outro pedaço pode ser a gente, claro que somos parte desse momento, mas não precisa necessariamente ser. Pode ser uma pedra que venha voando e interaja com toda essa bagunça, provocando um estado particular de existência.

Filósofos no passado diziam: "Se eu chutar uma pedra e machucar meu dedo, é real. Estou sentindo, é vívido." Quer dizer que é a realidade. Mas não passa de uma experiência, e é a percepção dessa pessoa do que é real.

Experimentos científicos nos mostram que se conectarmos o cérebro de um pessoa a computadores e scanners e pedirmos para olharem para determinados objetos, podemos ver que certas partes do cérebro sendo ativadas. Se pedirmos para fecharem os olhos e imaginarem o mesmo objeto, as mesmas áreas do cérebro se ativarão, como se estivessem vendo os objetos. Então os cientistas se perguntam: quem vê os objetos, o cérebro ou os olhos? O que é a realidade? É o que vemos com nosso cérebro? Ou é o que vemos com nossos olhos?

A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se lembra, pois os mesmos neurônios são ativados.

E o que a recitação do Nam Myoho Rengue Kyo faz senão informar ao cérebro a realidade inata dentro de nós, seres humanos / budas ?


A teoria do vazio - kuu
Sáb, 08 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O papel do bodhisattva

É importante salientar que, como praticantes do Verdadeiro Budismo, não devemos nos ater à realização do exercício budista somente em função da erradicação do próprio carma negativo e de nossa felicidade pessoal.

Assim como, por meio da filosofia budista, compreendemos que a origem de nossos sofrimentos encontra-se nas causas que nós próprios criamos e que, por essa razão, temos as condições e a responsabilidade de modificar esse carma, devemos também despertar para a nossa missão como Bodhisattvas da Terra, auxiliando outras pessoas a caminharem para a felicidade, como expressa o princípio de jigyo keta, “prática individual e prática altruística”.

Essa conscientização é, na verdade, uma decorrência natural da elevação de nosso estado interior, quando buscamos nos libertar de nossa tendência ao egoísmo e direcionamos nossa vida ao objetivo fundamental do budismo, que é a construção de uma sociedade pacífica (Kossen-rufu).

Em outras palavras, devotar a nossa vida (a Daishonin) e recitar o Daimoku são os métodos para mudar nosso destino para melhor. Quando seguimos esses métodos, o mortal comum de kuon ganjo aparece e as causas e os efeitos formados no tempo transcorrido desaparecem.

Transformando o carma
Ter, 04 de novembro de 2008



domingo, 2 de novembro de 2008

O vento do sofrimento

O “vento do sofrimento” é uma constante na vida de todas as pessoas.

O budismo ensina que os seres vivos possuem quatro sofrimentos básicos: nascimento, velhice, doença e morte. Desse ciclo de sofrimentos, que afeta as pessoas física e espiritualmente, ninguém pode escapar.

Os sofrimentos da velhice, da doença e da morte são de fácil compreensão, porém, o do nascimento, necessita de um esclarecimento. O budismo ensina que, a partir do momento do nascimento, as pessoas começam a manifestar o seu carma neste mundo extremamente conturbado e repleto de sofrimento chamado saha. Assim, a vida consiste numa sucessão de sofrimentos e adversidades.

Ante os sofrimentos há dois caminhos que podem ser tomados: deixar-se sucumbir por eles ou direcioná-los para o autodesenvolvimento. Torna-se fundamental, portanto, saber como transformar o sofrimento em uma força motriz. Em primeiro lugar é preciso desenvolver a consciência de que a felicidade só existe em razão do sofrimento, que não se pode construir um caráter firme e resoluto sem que se tenha enfrentado adversidades. Se não houvesse o sofrimento seria impossível reconhecer o significado da alegria, dos benefícios e da própria vida.

Nitiren Daishonin deixou em uma carta a seguinte recomendação: “Sofra o que tiver de sofrer. Desfrute o que existe para ser desfrutado. Considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida e continue orando Nam-myoho-rengue-kyo, não obstante o que aconteça. Então, experimentará a infinita alegria da Lei. Fortaleça sua fé mais do que nunca.
Estas palavras são a chave para uma vida significativa e do mais elevado valor.


1. As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 3, pág. 199.

Leia mais sobre em:



domingo, 19 de outubro de 2008

E você trilha o caminho do meio?

É natural que no dia a dia nos preocupemos com coisas mundanas, ilusões ou situações que não adicionam muito para nossa a vida. Isso porque é da nossa natureza humana conter os 10 estados de vida, já citados em outros posts anteriormente.

Entretanto é visível a importância do conceito budista do Caminho do Meio. Muitas vezes a busca pelo caminho do meio em diversas circunstâncias complexas da nossa vida, já é mais de 50% do problema resolvido.

O caminho do meio é o ponto de equilibrio. Nem pra muito, nem para pouco. Nem para o exagero, nem para a falta.

Mais uma vez os princípios budistas são cofluentes: E como obter esse equilíbrio?

Existem diversas formas, e de fato cada uma das pessoas tenta do seu jeitinho encontrar a solução para essa pergunta. O que o ensine de Nitiren Daishonin nos ensina é que através da recitação do mantra NAM MYOHO RENGUE KYO e a profunda observação da própria mente, é possível, de uma forma humilde, honesta e prática atingir o estado de buda e portanto avançar pelo caminho que nos conduz mais rápido a felicidade, o Caminho do Meio.


sábado, 18 de outubro de 2008

Manifestação do Estado de Buda

"Quando um pássaro engaiolado canta, os que estão soltos voando são atraídos e reúnem-se ao redor dele. Então, o pássaro engaiolado se esforça para se libertar. Quando recitamos a Lei Mística, nossa natureza de Buda é ativada e emerge infalivelmente." (Nitiren, “Como aqueles que aspiram inicialmente ao Caminho podem atingir o estado de Buda com o Sutra de Lótus”)

“Quando recitamos o Nam-myoho-rengue-kyo e focalizamos nossa atenção no Gohonzon, nossa vida e o Universo se unem como as engrenagens de uma máquina que funciona de forma precisa e harmoniosa. Passamos a seguir na direção da felicidade e da realização. Assim, podemos estar em ritmo com o Universo nos 365 dias do ano — na primavera, no verão, no outono e no inverno —, manifestando vigor, sabedoria e boa sorte, com os quais superamos todos os problemas ou sofrimentos. Quando revitalizamos a poderosa máquina do estado de Buda, tornamo-nos capazes de transpor qualquer impasse e, corajosamente, tomamos o rumo em direção à esperança e justiça.”

Daisaku Ikeda

sábado, 11 de outubro de 2008

Como os dez estados influenciam a sua vida?

Os Dez Estados (Jikkai) indicam as dez condições que uma única entidade de vida (você como pessoa por exemplo) manifesta com o passar do tempo.
O fator principal na condição essencial dos Dez Estados é a sensação subjetiva experimentada pelo “eu” nas profundezas da vida, isto é - o que acontece fora da sua consciência ou do que nós acreditamos que seja nossa consciência primária.

Que estados são esses? São inferno, fome, animalidade, ira, tranquilidade, alegria, erudição, absorção, bodhisattva e finalmente buda.

Mas na realidade todos os dias me pergunto, geralmente ao acordar, como esse princípio afeta nossa vida de forma prática.
A maioria das religiões de alguma forma pregam quanto à importância da bondade em relação à outros seres humanos e à natureza. Como budistas nós já entendemos que isso está integralmente ligado à lei de causa e efeito. O fato é que na maioria das vezes estamos muito 'cansados' ou 'irritados' ou simplesmente indiferentes quanto aos acontecimentos do dia a dia. Quando isso acontece, paro e reflito: Estou neste estado de vida! Ahá! Isso de alguma forma, humildemente falando, me proporciona uma chance maior de replicar: Posso mudar isso!

Mas porquê eu iria querer mudar isso? Por diversas razões. Os motivos que mais me convém são conseguir controlar minhas ações negativas para não facilitar para os efeitos negativos, para evitar passar por situações complicadas que vivem se repetindo (tendências cármicas), ou para simplesmente viver em paz comigo mesmo.

Às vezes, meu caro amigo no estado de erudição, é preciso refletir sobre a essência que ocupa nosso coração e compreender um pouco do estado em que você se encontra naquele momento de vida pode te dar uma chance a mais - de encontrar o caminho da iluminação e portanto ... ser feliz.

Para aprofundamento: http://www.estadodebuda.com.br/index.php/materias/principios-budistas/5-artigo-vsq/68-dez-estados-de-vida

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A verdade é que somos todos budas

Comentários sobre o artigo "A verdade é que somos todos budas" do site.

A parábola da pedra preciosa no manto, conforme artigo publicado, é essencialmente fascinante. E não é muito difícil entender isso uma vez que não é preciso muito esforço para compreender a grandeza da vida e da nossa capacidade de transformação.

Mas eu me pergunto: O quanto de transformação nós somos capazes de manifestar? O quanto acreditamos que nossa vida está boa o suficiente para não precisarmos criar novas possibilidades? O quanto você realmente é feliz?

Embora sejam muitas as perguntas, a verdade é que se possuimos a capacidade de atingir o estado de buda (aquele que manifesta sabedoria, coragem e benevolência), então somos budas na íntegra. Acreditar ou não nisso é semelhante a deixar de querer entender porque se chove nos dias chuvosos ou se queima a pele em dias ensolarados - mas não dá para não deixar de ficar molhado, nem dá para não queimar a pele respectivamente.

Essa é a grandeza da vida que proporciona a alegria infinita da lei. Compreender-nos como budas é dar o primeiro passo para o entendimento de grandes perguntas que então nos conduzem a iluminação: Como fazer as pessoas entenderem como serem felizes?

De verdade, com amor no coração.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Meditando sobre nossa capacidade

"Procuro homens com infinita capacidade de não saber o que não pode ser feito." Henry Ford

Essa frase que li hoje me fez refletir, mais uma vez, o quanto somos tendenciosamente forçados a acreditar na finitude da nossa capacidade como ser humano, como ser vivo e como um buda.

A dúvida extingue do homem o desejo, o sonho e portanto é a trilha para a escuridão fundamental - inata ao próprio homem.

Essa foto de anime reflete profundamente a indignação que muitas vezes devemos ter perante às falsas limitações impostas pelos obstáculos, tais quais a dúvida e a ilusão - fazendo brotar de dentro do nosso ser nossa infinita condição de vida do estado de buda.



Você já se perguntou hoje do que você realmente não é capaz de fazer?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Um início ininterrupto - dinâmico avanço

O Estado de Buda encontra-se no seu coração

Bem vindo ao blog do site http://www.estadodebuda.com.br/
Nosso blog será mais interativo, proporcionando ouvir opiniões, trocar diálogos e diariamente estarmos em contatos com corações diferentes - mas que buscam o mesmo objetivo: O kossen rufu!

Vivemos dia após dia almejando na íntegra a mesma coisa: a felicidade. Mas até então o que seria exatamente felicidade? Felicidade seria cada uma das conquistas obtidas durante o percurso da vida? Seria o próprio percurso? Será que é fácil acreditar que podemos ser felizes num mundo tão cheio de possibilidades?


Claro que cada uma dessas respostas só pode ser respondida por cada um de nós. Certamente na mesma frequência com o qual desejamos ser felizes. Para facilitar essa busca diária, pela felicidade absoluta, nós budistas procuramos a resposta em um lugar nem um pouco improvável - dentro da gente.


Uma vez obtido esse entendimento, a prática espiritual e meditativa do daimoku, que pode e deve ser aprofundada através do estudo, habilita a compreensão da natureza e profundidade do buda.
E quem seria esse buda meu caro leitor aprendiz? Você.

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