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Diariamente estaremos incentivando você com bons pensamentos, boas idéias e perguntas cativantes que, com ênfase nos ensinos do budismo de Nitiren Daishonin, podem nos fortalecer para termos dias marvilhosos e cheio de energia e boa sorte!

sábado, 8 de novembro de 2008

A coisa é séria, é sobre a sua realidade ...

O materialismo moderno tira das pessoas a necessidade de se sentirem responsáveis, assim como a religião! Mas eu acho que se você levar a mecânica quântica a sério, verá que ela coloca a responsabilidade nas nossas mãos e não dá respostas claras e reconfortantes. Ela só diz que o mundo é muito grande e cheio de mistérios.

O mecanismo não é a resposta, mas não vou dizer qual é, pois vocês têm idade suficiente para tomarem suas decisões.

Por que continuamos recriando a mesma realidade?
Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos?
Por que continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente?
Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuamos recriando as mesmas realidades?
Não é incrível existirem opções e potenciais que desconhecemos?
É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criam nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum?

Fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o interno. Na ciência moderna é justamente o contrário. Ela diz que o que acontece dentro de nós é que vai criar o que acontece fora. Existe uma realidade física que é absolutamente sólida, mas só começa a existir quando colide com outro pedaço de realidade física. Esse outro pedaço pode ser a gente, claro que somos parte desse momento, mas não precisa necessariamente ser. Pode ser uma pedra que venha voando e interaja com toda essa bagunça, provocando um estado particular de existência.

Filósofos no passado diziam: "Se eu chutar uma pedra e machucar meu dedo, é real. Estou sentindo, é vívido." Quer dizer que é a realidade. Mas não passa de uma experiência, e é a percepção dessa pessoa do que é real.

Experimentos científicos nos mostram que se conectarmos o cérebro de um pessoa a computadores e scanners e pedirmos para olharem para determinados objetos, podemos ver que certas partes do cérebro sendo ativadas. Se pedirmos para fecharem os olhos e imaginarem o mesmo objeto, as mesmas áreas do cérebro se ativarão, como se estivessem vendo os objetos. Então os cientistas se perguntam: quem vê os objetos, o cérebro ou os olhos? O que é a realidade? É o que vemos com nosso cérebro? Ou é o que vemos com nossos olhos?

A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se lembra, pois os mesmos neurônios são ativados.

E o que a recitação do Nam Myoho Rengue Kyo faz senão informar ao cérebro a realidade inata dentro de nós, seres humanos / budas ?


A teoria do vazio - kuu
Sáb, 08 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O papel do bodhisattva

É importante salientar que, como praticantes do Verdadeiro Budismo, não devemos nos ater à realização do exercício budista somente em função da erradicação do próprio carma negativo e de nossa felicidade pessoal.

Assim como, por meio da filosofia budista, compreendemos que a origem de nossos sofrimentos encontra-se nas causas que nós próprios criamos e que, por essa razão, temos as condições e a responsabilidade de modificar esse carma, devemos também despertar para a nossa missão como Bodhisattvas da Terra, auxiliando outras pessoas a caminharem para a felicidade, como expressa o princípio de jigyo keta, “prática individual e prática altruística”.

Essa conscientização é, na verdade, uma decorrência natural da elevação de nosso estado interior, quando buscamos nos libertar de nossa tendência ao egoísmo e direcionamos nossa vida ao objetivo fundamental do budismo, que é a construção de uma sociedade pacífica (Kossen-rufu).

Em outras palavras, devotar a nossa vida (a Daishonin) e recitar o Daimoku são os métodos para mudar nosso destino para melhor. Quando seguimos esses métodos, o mortal comum de kuon ganjo aparece e as causas e os efeitos formados no tempo transcorrido desaparecem.

Transformando o carma
Ter, 04 de novembro de 2008



domingo, 2 de novembro de 2008

O vento do sofrimento

O “vento do sofrimento” é uma constante na vida de todas as pessoas.

O budismo ensina que os seres vivos possuem quatro sofrimentos básicos: nascimento, velhice, doença e morte. Desse ciclo de sofrimentos, que afeta as pessoas física e espiritualmente, ninguém pode escapar.

Os sofrimentos da velhice, da doença e da morte são de fácil compreensão, porém, o do nascimento, necessita de um esclarecimento. O budismo ensina que, a partir do momento do nascimento, as pessoas começam a manifestar o seu carma neste mundo extremamente conturbado e repleto de sofrimento chamado saha. Assim, a vida consiste numa sucessão de sofrimentos e adversidades.

Ante os sofrimentos há dois caminhos que podem ser tomados: deixar-se sucumbir por eles ou direcioná-los para o autodesenvolvimento. Torna-se fundamental, portanto, saber como transformar o sofrimento em uma força motriz. Em primeiro lugar é preciso desenvolver a consciência de que a felicidade só existe em razão do sofrimento, que não se pode construir um caráter firme e resoluto sem que se tenha enfrentado adversidades. Se não houvesse o sofrimento seria impossível reconhecer o significado da alegria, dos benefícios e da própria vida.

Nitiren Daishonin deixou em uma carta a seguinte recomendação: “Sofra o que tiver de sofrer. Desfrute o que existe para ser desfrutado. Considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida e continue orando Nam-myoho-rengue-kyo, não obstante o que aconteça. Então, experimentará a infinita alegria da Lei. Fortaleça sua fé mais do que nunca.
Estas palavras são a chave para uma vida significativa e do mais elevado valor.


1. As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 3, pág. 199.

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