Estado de Buda - Atinja também o seu

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Diariamente estaremos incentivando você com bons pensamentos, boas idéias e perguntas cativantes que, com ênfase nos ensinos do budismo de Nitiren Daishonin, podem nos fortalecer para termos dias marvilhosos e cheio de energia e boa sorte!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Diferença entre os homens e as mulheres



Embora não se possa padronizar, por meio de estudos científicos ou mesmo pela simples observação, pode-se notar que existem certas características comuns à maioria dos homens ou das mulheres. Prestar atenção a esses pontos é uma forma de interpretar melhor as atitudes do sexo oposto e de reagir mais adequadamente a elas. Vejamos alguns exemplos:

O homem evoluiu com três responsabilidades: guerrear, proteger e resolver problemas. A orientação de seu cérebro e o condicionamento social tendem a impedi-lo de demonstrar medo ou dúvida. Se uma mulher está dirigindo e se perde, pára e pergunta. Para o homem, isso é sinal de fraqueza. Por isso, roda em círculos tentando reencontrar o caminho sozinho.

Quando a mulher pede ao homem para resolver algum problema, ele diz “vou pensar” ou “deixa comigo”. E é exatamente o que faz: fica pensando em silêncio, sem qualquer expressão no rosto. Só volta a falar ou demonstrar animação quando encontra a resposta. A conversa do homem se passa dentro da cabeça, por isso sua dificuldade de verbalizar. A mulher, ao vê-lo assim, pensa que está aborrecido ou sem ter o que fazer e tenta ajudar: puxa conversa ou lhe dá uma ocupação. Mas ele fica zangado, não gosta de ser interrompido, pois odeia ter de fazer duas coisas ao mesmo tempo.

Ao contrário, a mulher usa a fala como principal meio de expressão. Ela verbaliza, menciona todas as suas tarefas, pensando nas opções, mas sem estabelecer prioridades. Para ela, pensar em voz alta é um meio de agradar e compartilhar. Mas o homem não entende assim e acha que está sendo bombardeado por uma lista de problemas para resolver. Fica nervoso, impaciente e tenta organizar as coisas.

O homem deve entender que, quando a mulher fala sobre um problema, não espera que a resposta lhe traga uma solução. E a mulher deve compreender que o silêncio do homem não quer dizer que algo esteja errado.

É importante para a mulher compreender que nos momentos de crise o homem precisa ficar em paz, pensando. Nada de achar que ele não a ama ou está zangado com ela. Basta deixá-lo sozinho, colocando-se disponível para ouvi-lo, sem pressioná-lo. Vai passar e, mais tarde, ele poderá falar a respeito.

O homem precisa desenvolver a sensibilidade para entender que, por trás do aparente excesso de palavras da mulher, há uma carência e um pedido de ajuda. Reclamar e fechar-se só vai aumentar o estresse. Ele deve procurar ouvir, entender e colocar carinhosamente seus limites quando sentir que os atingiu.

Esse é apenas um exemplo de como homens e mulheres tratam as questões do dia-a-dia de forma diferente. Para que haja um consenso e se estabeleça harmonia, é necessário entender a posição e as necessidades do outro.

Fonte: “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?”, de Allan e Barbara Pease.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Vida de Elefante




Você já observou elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira.

E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.

Que mistério! Por que o elefante não foge?

Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.
Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum, como um incêndio por exemplo. O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a corrente e fugisse.

Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas ? que não podemos ter? que não podemos ser? que não vamos conseguir..., simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos nãos que a corrente da estaca ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o "sempre foi assim..."

Poderia dizer que o fogo para nós seria: a perda de um emprego, ou algum outro problema ou algo que nos fizesse sair da zona de conforto.

A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes! Não espere que o seu "circo" pegue fogo para começar a se movimentar. Vá em frente!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Iniciação budista (parte 1) - O que é o budismo

Origem do nome: Budismo é a denominação dada aos ensinos do Buda. Do sânscrito, buddha foi o título honorífico dado a Sidharta Gautama, criador da doutrina filosófica e fundador do budismo. Sidharta, após atingir a iluminação, recebeu o nome de Sakyamuni, cujo significado é "O sábio do clã Sakyas".
Significado do termo Buddha: O iluminado.

Data provável de fundação: século VI a.C., na Índia.
Sentido prático da filosofia:

1. Não há distinção entre a divindade (Buda) e a humanidade (mortais comuns). Em nenhum sentido o Buda é tido como um ser superior, supremo ou transcendental. É uma condição presente em qualquer ser vivente.

2. É a filosofia do "conhecer a si próprio com profundidade e propriedade".

3. "Iluminar" é uma metáfora para "compreender" a vida.

4. Na prática, significa reconhecer a essência da vida para remover a escuridão e a ilusão ali instaladas por especulações promovidas por práticas religiosas que deram outro sentido à vida que não o original.

5. Promover mudanças em si mesmo e, consequentemente, nas suas próprias atitudes, a partir do entendimento do mecanismo de funcionamento da vida.

Contribuição de Karla Neugebauer

Já acessou nosso site hoje? Existe uma mensagem lá para você!
http://www.estadodebuda.com.br

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Vingança, filha da ignorância

É muito comum escutarmos que tal pessoa tem o gênio forte, porque não leva "desaforo para casa". Ou então, que se nosso "orgulho" for ferido, devemos devolver o insulto com a mesma intensidade. Não agir desta forma é visto como uma covardia, uma fraqueza, falta de personalidade.
Tomou-se como "ponto de honra" a necessidade de retribuir-se o mal com o mal. O resultado é que a cada dia aumenta a violência em todos os setores.
Não percebemos, mas contribuímos diariamente para que isso se propague.
Se analisarmos nosso cotidiano, veremos que tanto em nossa casa, no trabalho e até no lazer nos melindramos por qualquer discordância de ponto de vista. Também não deixamos que a opinião que emitimos seja contrariada; que nossos desejos, às vezes absurdos e egoístas, sejam ignorados.
Ai daquele que se opuser às nossas vontades! Mesmo que seja só em pensamento, passamos a desejar que aquela pessoa passe por poucas e boas. Sentimos uma estranha satisfação quando alguém que não gostamos ou nos desentendemos sofre dificuldade. Só isso já demonstra o que realmente temos dentro de nós: egoísmo.
Há casos, então, em que a vingança se torna patente. É o que acontece quando tomamos conhecimento de crimes hediondos. O primeiro sentimento é de desejarmos que o indivíduo sofra na própria carne a dor que fez ou outros passarem. Então, passamos a ser cúmplices da violência, incentivando-a inconscientemente.
Com isso, no quê nos diferenciamos dos animais?
A vontade de ver a justiça sendo feita muitas vezes nos torna injustos. Isso porque a visão da realidade que nos cerca pode ser distorcida por uma série de fatos, que vão desde o desconhecimento dos motivos do que está ocorrendo até a manipulação de informações.
Desenconrajar a vingança não significa ser conivente com o mal. Pelo contrário, mostra a necessidade de combatermos a maldade com razão e não com o ódio e a emoção que cegam e destroem.
Na prática budista aprendemos a não julgar e a não sermos julgados. Ao contrário - fazendo daimoku nos enchemos de sabedoria para conseguirmos encarar as dificuldades de relacionamento do dia a dia com clareza (iluminação), e assim não propagar causas negativas - conceito este que pode ser caracterizado como uma tendência cármica.
Recitar o Nam Myoho Rengue Kyo nos possibilita elevar o nosso estado de vida até o estado de buda, preenchendo nossa condição de vida com pensamentos elevados para evitarmos ciclar nos estados mais baixos de vida, e a vingança, sendo este o foco do nosso texto, o estado de animalidade.

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