Embora não se possa padronizar, por meio de estudos científicos ou mesmo pela simples observação, pode-se notar que existem certas características comuns à maioria dos homens ou das mulheres. Prestar atenção a esses pontos é uma forma de interpretar melhor as atitudes do sexo oposto e de reagir mais adequadamente a elas. Vejamos alguns exemplos:
O homem evoluiu com três responsabilidades: guerrear, proteger e resolver problemas. A orientação de seu cérebro e o condicionamento social tendem a impedi-lo de demonstrar medo ou dúvida. Se uma mulher está dirigindo e se perde, pára e pergunta. Para o homem, isso é sinal de fraqueza. Por isso, roda em círculos tentando reencontrar o caminho sozinho.
Quando a mulher pede ao homem para resolver algum problema, ele diz “vou pensar” ou “deixa comigo”. E é exatamente o que faz: fica pensando em silêncio, sem qualquer expressão no rosto. Só volta a falar ou demonstrar animação quando encontra a resposta. A conversa do homem se passa dentro da cabeça, por isso sua dificuldade de verbalizar. A mulher, ao vê-lo assim, pensa que está aborrecido ou sem ter o que fazer e tenta ajudar: puxa conversa ou lhe dá uma ocupação. Mas ele fica zangado, não gosta de ser interrompido, pois odeia ter de fazer duas coisas ao mesmo tempo.
Ao contrário, a mulher usa a fala como principal meio de expressão. Ela verbaliza, menciona todas as suas tarefas, pensando nas opções, mas sem estabelecer prioridades. Para ela, pensar em voz alta é um meio de agradar e compartilhar. Mas o homem não entende assim e acha que está sendo bombardeado por uma lista de problemas para resolver. Fica nervoso, impaciente e tenta organizar as coisas.
O homem deve entender que, quando a mulher fala sobre um problema, não espera que a resposta lhe traga uma solução. E a mulher deve compreender que o silêncio do homem não quer dizer que algo esteja errado.
É importante para a mulher compreender que nos momentos de crise o homem precisa ficar em paz, pensando. Nada de achar que ele não a ama ou está zangado com ela. Basta deixá-lo sozinho, colocando-se disponível para ouvi-lo, sem pressioná-lo. Vai passar e, mais tarde, ele poderá falar a respeito.
O homem precisa desenvolver a sensibilidade para entender que, por trás do aparente excesso de palavras da mulher, há uma carência e um pedido de ajuda. Reclamar e fechar-se só vai aumentar o estresse. Ele deve procurar ouvir, entender e colocar carinhosamente seus limites quando sentir que os atingiu.
Esse é apenas um exemplo de como homens e mulheres tratam as questões do dia-a-dia de forma diferente. Para que haja um consenso e se estabeleça harmonia, é necessário entender a posição e as necessidades do outro.
Fonte: “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?”, de Allan e Barbara Pease.
Um comentário:
Oi!
Encontrei o endereço de teu blog no "palavras de Osho" e vim espiar...já estou seguindo...kkk...gostei muito do teu blog. Parabéns.
Li esse livro e, confesso, dá prá rir bastante com as observações hilárias que eles fazem. As diferenças são relamente grandes, mas todos querem vivenciá-las, não é mesmo?
Se quiser espiar o meu, o endereço é http://pensoinsisto.blogspot.com
bjs
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