O “vento do sofrimento” é uma constante na vida de todas as pessoas.
O budismo ensina que os seres vivos possuem quatro sofrimentos básicos: nascimento, velhice, doença e morte. Desse ciclo de sofrimentos, que afeta as pessoas física e espiritualmente, ninguém pode escapar.
Os sofrimentos da velhice, da doença e da morte são de fácil compreensão, porém, o do nascimento, necessita de um esclarecimento. O budismo ensina que, a partir do momento do nascimento, as pessoas começam a manifestar o seu carma neste mundo extremamente conturbado e repleto de sofrimento chamado saha. Assim, a vida consiste numa sucessão de sofrimentos e adversidades.
Ante os sofrimentos há dois caminhos que podem ser tomados: deixar-se sucumbir por eles ou direcioná-los para o autodesenvolvimento. Torna-se fundamental, portanto, saber como transformar o sofrimento em uma força motriz. Em primeiro lugar é preciso desenvolver a consciência de que a felicidade só existe em razão do sofrimento, que não se pode construir um caráter firme e resoluto sem que se tenha enfrentado adversidades. Se não houvesse o sofrimento seria impossível reconhecer o significado da alegria, dos benefícios e da própria vida.
Nitiren Daishonin deixou em uma carta a seguinte recomendação: “Sofra o que tiver de sofrer. Desfrute o que existe para ser desfrutado. Considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida e continue orando Nam-myoho-rengue-kyo, não obstante o que aconteça. Então, experimentará a infinita alegria da Lei. Fortaleça sua fé mais do que nunca.”
Estas palavras são a chave para uma vida significativa e do mais elevado valor.
1. As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 3, pág. 199.
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Há um ano
Um comentário:
OI ADRIANO PARABENS, ADOREI AS MENSAGENS DE INCENTIVO SOBRE O BUDISMO,SOU PRATICANTE JA A´ALGUM TEMPO , BOA SORTE SEMPRE
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